Proibição de demissão estará em contrato de linha para folha de pagamento, diz BC

Proibição de demissão estará em contrato de linha para folha de pagamento, diz BC

Medida é para empresas que serão beneficiadas pelo programa de R$ 40 bilhões

AE

Intuito é fazer com que a base de funcionários permaneça na empresa, disse o presidente do BC, Roberto Campos Neto

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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que será previsto em contrato a proibição de demissões por empresas beneficiadas pelo programa de R$ 40 bilhões anunciado nesta sexta-feira, pelo governo para financiar a folha de pagamentos. "Os recursos serão depositados diretamente na conta do funcionário. Se empresa demitir, ela fica com a dívida", acrescentou.

O programa, no entanto, só financia até dois salários mínimos por funcionário e o complemento para quem ganha acima disso fica a cargo das empresas. "O empregador vai decidir se complementa. O intuito é fazer com que a base de funcionários permaneça na empresa", acrescentou Campos Neto.

Ele lembrou que o custo para demitir um funcionário é de três a quatro meses do salário, o que poderá não ser vantajoso.

Campos Neto disse ainda que o programa foi desenhado para pequenas e médias empresas porque as maiores têm mais caixa para aguentar a crise por mais tempo. "Com os recursos limitados que temos, decidimos ajudar pequenas e médias empresas agora. Poderemos ter à frente um programa também para grandes empresas", anunciou o presidente do Banco Central. 


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