"Repique de Covid-19 de agora não é segunda onda, como de outros países", diz Guedes

"Repique de Covid-19 de agora não é segunda onda, como de outros países", diz Guedes

Ministro da Economia reafirmou que os estímulos emergenciais serão retirados à medida que a doença for sendo controlada

AE

Ministro da Economia que repique da Covid-19 não é segunda onda de contaminação

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, classificou nesta quinta-feira, como um "repique", e, não, uma segunda onda de contaminação por Covid-19 no Brasil, como acontece na Europa e nos Estados Unidos. "A tragédia ainda está conosco. A doença parece dar repique porque afrouxamos o distanciamento social. Naturalmente, com menor distanciamento, há repique. Mas não é segunda onda como a de outros países", disse o ministro durante participação em encontro promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Na sequência, reconhecendo não ser um especialista no assunto, ele resolveu encerrar os comentários sobre o lado sanitário da crise. Durante o evento, Guedes disse que tinha certeza de que a economia brasileira teria uma retomada em "V" porque o Brasil gastou "bem mais" do que a média dos países emergentes no enfrentamento do choque da pandemia.

O titular do ministério da Economia reafirmou a mensagem de que os estímulos emergenciais serão retirados à medida que a doença for sendo controlada, dando lugar a um crescimento baseado em investimentos, com a retomada da agenda de reformas. Ao tratar dos planos de desestatização, ele frisou que dezenas de aeroportos e ferrovias serão privatizados em 2021.

Também repetiu a sua previsão de recuperação completa dos empregos perdidos na chegada da pandemia no Brasil. Ao lembrar que o País criou 1 milhão de vagas de trabalho formais entre julho e outubro, Guedes disse que o Brasil continuará criando emprego no último bimestre e deve terminar 2020 zerando os 1,2 milhão de postos com carteira assinada eliminados de abril a junho.

"Pode ser que a gente chegue ao fim do ano com zero perda de empregos formais", assinalou o ministro, que aproveitou a ocasião para contrastar o dado com os 2,6 milhões de empregos perdidos na recessão de 2015/2016.


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