Reunião discute demissões em fornecedora da GM/RS no TRT
Montadora rompeu contrato com fabricante de faróis no complexo em Gravataí
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Conforme o dirigente, o motivo dos cortes seria o rompimento do contrato de fornecimento entre a Arteb e a GM/RS. Outro fornecedor deverá substituir a indústria, mas, segundo Ascari, há também a possibilidade de a montadora optar pela importação de faróis. Nos últimos 12 meses, a recessão dos negócios no setor automotivo já resultou na demissão de 1 mil trabalhadores vinculados aos fornecedores sistemistas da GM gaúcha, estima o sindicalista.
Desde novembro do ano passado, 825 metalúrgicos do terceiro turno de trabalho, que foi suspenso pela montadora, estão em regime de layoff (interrupção, temporária dos contratos de trabalho) devido à queda nas vendas de veículos. O fim do layoff está agendado para o dia 30 de abril, mas não há, até agora, nenhuma sinalização de retomada dos postos após o prazo.
Para Ascari, os trabalhadores já pagam a conta da crise com os empregos, mas as indústrias deveriam preservar o desmonte de seus quadros, que custaram muito caro às fábricas em treinamento e especialização. No complexo de Gravataí, lembrou ele, já trabalharam 9 mil trabalhadores e hoje são 6 mil. “Esperamos que a GM, no Estado, cumpra o acordo firmado no ano passado que garante em 2016 a reposição da inflação”, disse.