Serviços e indústria impulsionam crescimento do PIB no 3º trimestre

Serviços e indústria impulsionam crescimento do PIB no 3º trimestre

Setores responsáveis, juntos, por 90% de tudo o que é produzido no Brasil cresceram 1,1% e 0,8%, respectivamente, afirma IBGE

R7

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O crescimento dos setores de serviços (+1,1%) e da indústria (+0,8%) puxou o avanço de 0,4% da economia nacional no terceiro trimestre e contribuiu para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) ao maior patamar dos últimos 26 anos.

Nos serviços, setor que responde por cerca de 70% da economia brasileira, o maior destaque foi do ramo de informação e comunicação (+3,6%), puxado pela alta dos serviços de desenvolvimento de software e internet.

Também avançaram as atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (+1,5%) e as atividades imobiliárias (+1,4%). O segmento de outras atividades de serviços (1,4%), que representa cerca de 23% do total de serviços e inclui, por exemplo, alojamento e alimentação, também cresceu.

“As outras atividades de serviços já vêm se recuperando há algum tempo, com a retomada de serviços presenciais que tinham demanda represada durante a pandemia”, explica a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

Único segmento dos serviços que ficou no campo negativo, o comércio variou -0,1% entre julho e setembro. “Esse é um cenário que já vínhamos observando na Pesquisa Mensal de Comércio. O resultado reflete a realocação do consumo das famílias dos bens para os serviços”, reforça a pesquisadora.

Indústria

Entre as atividades industriais, a construção avançou 1,1% no período e direcionou o desempenho positivo do segmento que responde por cerca de 20% de todas as riquezas nacionais.

Rebeca reforça que a construção já vinha crescendo há quatro trimestres e segue aumentando, inclusive em ocupação. Outro destaque do setor é eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (0,6%), atividade que foi beneficiada pela redução da energia termoelétrica.

Agropecuária

Após três trimestres com taxas positivas, a agropecuária recuou 0,9%, com a retração explicada pelas culturas que têm safra relevante nesse trimestre e tiveram queda de produção, como é o caso da cana-de-açúcar e de mandioca.

No acumulado de 2022, o setor caiu 1,5%. "No ano, o desempenho do setor é ligado aos resultados da soja, nossa principal cultura, que teve a sua produção afetada por problemas climáticos”, diz Rebeca.


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