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Setor de serviços cresce 1,7% em março e atinge maior nível desde 2015, mostra IBGE

Alta do volume reverte as perdas recentes e coloca o segmento 7,2% acima do patamar pré-pandemia

| Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP

O volume de serviços prestados no Brasil interrompeu a série de dois resultados negativos seguidos e avançou 1,7% em março, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com a alta, o segmento que representa cerca de 70% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro se recupera da perda de 1,8% de janeiro, alcança o maior nível desde maio de 2015 e fica 7,2% acima do patamar pré-pandemia.

Com o resultado positivo, o volume de serviços acumula ganho de 2,1% nos últimos dois meses e fecha o primeiro trimestre de 2022 com alta de 9,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado. “O setor de outros serviços foi o primeiro a mostrar recuperação mais rápida dos efeitos da pandemia. Os outros quatro demoraram mais a se recuperar. Por isso ele tem uma base de comparação mais elevada”, analisa Rodrigo Lobo, gerente responsável pela pesquisa.

Na série sem ajustes, o volume de serviços cresceu 11,4%, ante o mesmo mês do ano passado, e assinalou a 13ª taxa positiva consecutiva na base de comparação. O movimento faz com que o setor passou registre alta de 13,6% nos últimos 12 meses, mantendo trajetória ascendente desde fevereiro de 2021 (-8,6%).

Atividades

O resultado positivo do setor de serviços no mês de março foi disseminado por todas as cinco atividades investigadas pela pesquisa, com destaque para os transportes (2,7%), que avançam pelo quinto mês consecutivo.

Lobo explica que a alta da atividade está associada como segmento rodoviário de cargas, especialmente o vinculado ao comércio eletrônico e ao agronegócio. "É a principal modalidade de transporte de carga pelas cidades brasileiras e seu uso ficou ainda mais acentuado após os meses mais cruciais da pandemia”, explica ele.

Outra influência que impulsionou o resultado dos serviços foi o transporte aéreo de passageiro, que gerou maiores receitas das companhias aéreas, mas também porque foi ajudado pela queda do preço das passagens aéreas observadas no mês de março. Com o avanço, os transportes como um todo estão 18% acima do patamar pré-pandemia e atingiram o maior nível da série histórica, iniciada em janeiro de 2011.

Com expansão de 1,7% em março, os serviços de informação e comunicação recuperaram parte da perda de 4,7% acumulada entre dezembro de 2021 e fevereiro deste ano. No mês, o setor exerceu a segunda maior influência sobre o índice geral. “Esse crescimento de março não elimina a perda dos três meses anteriores, mas o setor ainda opera 10,5% acima do patamar pré-pandemia", destaca Lobo.

Os setores profissionais, administrativos e complementares (1,5%), prestados às famílias (2,4%) e outros serviços (1,6%) completam a lista dos que cresceram em março. Mesmo com o resultado positivo, os serviços prestados às famílias não superaram o patamar pré-pandemia. 'Isso ocorre por causa da magnitude de impacto que esse setor sofreu com a necessidade de isolamento social, diminuição do deslocamento das pessoas e fechamento total ou parcial dos serviços considerados não essenciais”, afirma Lobo.

Entre as atividades que influenciaram o crescimento do setor estão restaurantes, hotéis e serviços de bufê. Mesmo com o avanço, os serviços prestados às famílias estão 12% abaixo do patamar de fevereiro de 2020. 

R7