Turismo cresce pelo 3º mês seguido e figura apenas 0,1% abaixo do nível pré-pandemia

Turismo cresce pelo 3º mês seguido e figura apenas 0,1% abaixo do nível pré-pandemia

Transporte de passageiros recuou 0,3% em maio e voltou a perder o patamar registrado em fevereiro de 2020, afirma IBGE

R7

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O índice de atividades turísticas cresceu 2,6% em maio, mostram informações divulgadas nesta terça-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com a terceira alta mensal seguida, o segmento acumula ganho de 11,7% no período e aparece apenas 0,1% abaixo do patamar pré-pandemia.

Rodrigo Lobo, gerente responsável pela PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), explica que o índice corresponde a um aglomerado de 22 serviços que são mais correlatos à atividade turística, o que indica um momento positivo para o ramo.

"Apesar de não ter superado o patamar de antes da pandemia, é o ponto mais próximo que já atingiu. Isso também é uma consequência da retomada das buscas por atividades presenciais”, destaca ele. 

No mês, somente quatro dos 12 locais pesquisados acompanharam o crescimento da atividade turística nacional. Entre os locais que mais contribuíram para o resultado estão São Paulo (2,5%), Rio Grande do Sul (3,9%), Bahia (1,5%) e Ceará (2,3%). Já Rio de Janeiro (-2,8%), Goiás (-9,6%), Paraná (-4,4%) e Santa Catarina (-4,8%) recuaram na comparação com abril.

Transporte de passageiros

O indicador mostra também que o volume de transporte de passageiros recuou 0,3% em maio, na comparação com o mês anterior, após ter acumulado um ganho de 27,2% entre novembro do ano passado e o último mês de abril. 

Com o resultado, o segmento se encontra 0,4% abaixo do nível pré-pandemia e 22% abaixo de fevereiro de 2014, o ponto mais alto da série histórica. No mês anterior, o transporte de passageiros superou pela primeira vez o patamar de fevereiro de 2020, mas em maio voltou a operar abaixo desse nível.

“O transporte de passageiros mostrou uma ligeira variação negativa em maio. Ele vinha crescendo nessa toada de aumento da mobilidade urbana, no transporte dentro da cidade, no aumento dos voos, para viagens a trabalho ou a lazer, mas sem ter o mesmo impacto de transporte de cargas”, afirma Lobo.

O volume de transporte de cargas teve expansão de 1,8%, acumulando crescimento de 13% desde outubro de 2021. É o maior nível da série histórica desse segmento, que está 25,9% acima do nível de fevereiro de 2020.


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