person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

UE terá que impor sanções ao petróleo e gás da Rússia, afirma presidente do Conselho Europeu

Em contraponto, ministro francês afirma que medida traria mais dano à UE do que o país liderado por Vladimir Putin

| Foto: Frederick Florin / AFP / CP

A União Europeia terá que adotar, "cedo ou tarde", sanções sobre o petróleo e gás da Rússia, afirmou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que denunciou os "crimes contra a humanidade" cometidos em Bucha e outras cidades da Ucrânia. "Penso que mais cedo ou mais tarde serão necessárias medidas sobre o petróleo e inclusive sobre o gás", declarou o belga aos eurodeputados reunidos em sessão plenária em Estrasburgo (França). 

"Hoje expressamos nossa indignação pelos crimes contra a humanidade, contra civis inocentes em Bucha e em muitas outras cidades. Mais uma prova de que a brutalidade russa contra o povo ucraniano não tem limites", completou. "Isto não é uma operação especial. Trata-se de crimes de guerra", afirmou Michel, antes de recordar que a União Europeia está ajudando a reunir provas para "levar os responsáveis à justiça". 

A Comissão Europeia propôs na terça-feira aos 27 Estados membros da UE a adoção de sanções mais severas contra Moscou, interrompendo suas compras de carvão russo, que representa 45% das importações do bloco, e fechando os portos europeus aos navios russos. 

Acompanhe o avanço das tropas russas na Ucrânia a cada dia

Mas um possível embargo do petróleo (25% das compras europeias) e gás (45% das importações da UE) é objeto de duras discussões entre os estados membros e a Alemanha expressou publicamente sua relutância.

Berlim não pode abrir mão do gás russo a curto prazo e as sanções contra Moscou provocariam mais dano à UE que à Rússia, afirmou o ministro alemão das Finanças, Christian Lindner. Os Estados bálticos interromperam a importação de gás russo no início de abril.

AFP