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Especial

Simpa pede análise focada na segurança sanitária antes da volta de aulas presenciais em Porto Alegre

Sindicato relatou temor com a possibilidade de crescimento do número de contágios pela Covid-19 até fevereiro

| Foto: Juliano Jaques / CP Memória

Com o encerramento do ano letivo de 2020, marcado para esta sexta-feira, o calendário escolar de 2021 em Porto Alegre tem início previsto para o dia 22 de fevereiro. A informação foi divulgada nessa terça-feira pela secretária municipal de Educação, Janaina Audino. O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) compreende a intenção da administração de Sebastião Melo em relação à volta das aulas presenciais na cidade, mas quer a análise de todos os fatores que envolvem o retorno de alunos ao ambiente escolar, principalmente aqueles que dizem respeito à segurança sanitária diante da contaminação pela Covid-19. 

"A possibilidade de termos em fevereiro uma situação pior da que temos hoje em relação ao combate do novo coronavírus é concreta. A ciência está dizendo e há uma expectativa da classe médica de que o panorama da doença se agrave com um maior número de contágios e um aumento da população que precisa de atendimento de saúde, justamente por conta das festas de final de ano. O que a gente tem dito e vamos continuar dizendo é que a atividade presencial no ambiente escolar só poderá ocorrer com a garantia de 100% de segurança sanitária, prevista inclusive em protocolos emitidos pelos governos estadual e municipal", disse em entrevista ao Correio do Povo a diretora de Comunicação do Simpa, Cindi Sandri.  

Cindi, que também professora aposentada, mencionou ainda a necessidade de vistorias nos prédios que abrigam as instituições escolares. "Precisamos de uma comprovação, a partir da vistorias externas, de que os locais tenham condições estruturais para receber os alunos de forma segura. Além disso, há questões sobre a movimentação humana dentro e fora da escola, mobilidade urbana, circulação de alunos, distanciamento, higienização e assepsia das escolas", acrescentou. 

Além da data de início das aulas, foi estabelecido que as férias escolares ocorrerão de 11/1 a 9/2; que de 10 a 12/2 ocorrerá o planejamento e elaboração do Calendário; e que nos dias 18 e 19/2 haverá formação pedagógica.

Prefeitura propõe sistema de rodízio 

Para a secretária Janaina Audino, quanto mais cedo for encerrado o ano letivo de 2020, mais cedo será possível iniciar o calendário deste ano e traçar soluções para os problemas da educação. “No dia 22/2 retomamos as aulas de forma presencial, com todos os cuidados, com prioridade aos alunos que não tiveram contato com a escola em 2020. Nossos técnicos ainda estão analisando em quantos dias conseguimos atender a todos os alunos no sistema de rodízio e neste primeiro momento precisamos fazer um esforço para buscar os alunos em potencial de abandono, que tiveram mais dificuldades de acessar as aulas remotas”, salientou.

A proposta da prefeitura da Capital é criar um calendário unificado para rede, com inclusão das Escolas de Educação Infantil Municipais. Já o calendário das escolas comunitárias ainda está sendo estudado e será anunciado o mais breve possível.

Sobre as dificuldades estruturais das escolas para atender aos protocolos de distanciamento, a secretária apontou que é preciso extrapolar o espaço da sala de aula e utilizar espaços ao livre, por exemplo. “Estamos fazendo um estudo com técnicos da Secretaria para desenhar como poderão ser ministradas as aulas, considerando as medidas de distanciamento e considerando a estrutura física de cada instituição”, explicou Janaina, ressaltando que, ainda no mês de janeiro, há previsão de fazer pequenos reparos e manutenções nas escolas da rede.

Correio do Povo