Árvores deterioradas começam a ser removidas na Redenção

Árvores deterioradas começam a ser removidas na Redenção

Eucaliptos de grande porte causavam risco na área do parque

Karina Reif / Correio do Povo

Outro eucalipto de menor porte com sinais de necrose também foi incluído na lista

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Começaram a ser removidos do Parque da Redenção nesta quinta-feira os eucaliptos em estado de deterioração apontados pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) como de risco. Durante a manhã, equipes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) isolaram o local, próximo à fonte, e começaram a cortar os galhos da árvore de maior porte. O trabalho foi prejudicado pelo vento e demorou mais do que o previsto. “A árvore identificada com maior percentual degradado já havia sido retirada. Estamos seguindo uma ordem de prioridade”, disse o diretor de Parques, Praças e Jardins da Pasta, Sérgio Tomasini, que acompanhou o serviço.

Outro eucalipto de menor porte com sinais de necrose também foi incluído na lista, apesar de não constar na relação do IPT. Foi utilizado para a remoção um caminhão cesto com braço de 25 metros, onde havia um funcionário cortando a árvore em fatias de cima para baixo. A madeira deverá ser utilizada no próprio parque e o restante segue para a Estação de Transbordo da Lomba do Pinheiro. As árvores serão compensadas com o plantio de novos exemplares. Para isso, os técnicos devem fazer análise do tipo de solo, espaço disponível e umidade do local, identificando qual a espécie mais apropriada.

Deve ser feito ainda o manejo de 12 árvores indicadas pelos relatórios preliminares do IPT. Do total, oito serão substituídas por apresentarem risco de queda, sendo três eucaliptos no Parque Farroupilha, uma grevilha na rua Guilherme Alves, um guapuruvu na Praça da Alfândega, um plátano na rua Padre Tomé Conte, uma tipuana na Praça Dom Feliciano e outra tipuana na rua Gonçalo de Carvalho. Outros quatro vegetais serão podados (dois eucaliptos no Parque Farroupilha, um guapuruvu na Praça da Alfândega e um guapuruvu na Praça Dom Feliciano).

Trabalho de análise começou em fevereiro

O trabalho de análise de 150 árvores ocorreu em fevereiro. Foi utilizado um penetrógrafo com broca para verificar a possível ausência de materiais e tecidos internos. Como complemento, o tomógrafo, equipamento que fornece uma imagem de dentro do vegetal, também foi empregado. Os vegetais escolhidos são todos de grande porte, idade avançada e estão em locais de grande circulação. Os relatórios finais do IPT devem ser entregues à Smam ainda em maio.

No ano passado, o juiz do trabalho Lenir Heinen, 64 anos, morreu ao ser atingido por uma árvore no Parque da Redenção. Por conta disso, a prefeitura contratou o serviço de análise. Outro vegetal tombou no mês passado próximo ao local.

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