Última leva de tubos para o Pisa chega a Porto Alegre
Instalação de tubulação que aumentará saneamento básico da Capital deve começar em 15 de julho
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Para chegar no Guaíba, o material passou por uma complexa operação de logística. Produzidos numa empresa em São Paulo, os canos foram primeiro rebocados pelo Oceano Atlântico até o Porto de Rio Grande e, depois, conduzidos a reboque pela Lagoa dos Patos até Porto Alegre. A colocação, agora, envolverá o serviço de escavação para acomodar o tubos em valas sem que eles interfiram na navegabilidade do Guaíba. O trabalho contará com intervenção de operários mergulhadores. Anéis de concreto garantirão a permanência do material no fundo da água.
“Estamos muito otimistas com o bom cumprimento das etapas e cronograma desta obra tão importante. Até 2013, o tratamento dos esgotos já vai estar fazendo diferença para a qualidade de vida dos porto-alegrenses”, disse o prefeito José Fortunati, que inspecionou a chegada do material no canteiro de obras próximo à área do antigo Estaleiro Só.
O engenheiro Valdir Flores, encarregado técnico do Pisa, destacou que a colocação do emissário submerso tem vantagens ambientais e também sobre a mobilidade urbana. “É uma obra grandiosa, que se feita por terra iria complicar o cotidiano da cidade”, lembrou. Segundo ele, a vida útil do material é de 80 anos e o projeto prevê estrutura e material para eventuais manutenções.