Último aluno intoxicado em escola na Capital é liberado

Último aluno intoxicado em escola na Capital é liberado

Secretaria da Saúde decidirá segunda sobre retorno das aulas no Pacheco Prates

Rádio Guaíba

Escola fica fechada até pelo menos segunda-feira

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O último aluno internado por intoxicação na Escola de Ensino Fundamental Pacheco Prates, em Porto Alegre, recebeu alta do Centro de Saúde Lomba do Pinheiro, na zona Leste, na tarde desta sexta-feira. O estudante de 12 anos e outros 38 colegas, professores e funcionários foram internados depois de ingerirem veneno de rato no almoço da escola, ontem.

Parte dos pacientes realiza hoje novos exames preventivos no centro da Lomba do Pinheiro e outros no centro Bom Jesus, no domingo. A Secretaria de Educação de Porto Alegre não informou o resultado dos exames. A pasta define na próxima segunda-feira a data do retorno das aulas.

Segundo a diretora da instituição, a tendência é que pais e alunos sejam preparados psicologicamente para voltar às aulas. Ela confirmou que a escola não tem câmeras de segurança. A Delegacia de Homicídios, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) começou a ouvir os depoimentos de servidores e alunos.

Segundo o delegado Cleber Lima, da 1ª Delegacia de Homicídios e Desaparecidos, nenhuma hipótese está descartada. Foram colhidas no local amostras de pratos e panelas que estavam no refeitório. Também foi levada para perícia coletas da rede de água da escola e de sangue de dois alunos.

Envenenamento de comida

Alunos, funcionários e professores da Escola de Ensino Fundamental Pacheco Prates foram levados para pronto atendimentos da região ontem, depois que uma professora desconfiou de grânulos de cor rosa na comida do almoço, um estrogonofe. Algumas pessoas reclamaram de mal-estar e dores de cabeça e barriga.

A titular da Delegacia de Polícia Volante, delegada Clarissa Demartini, informou que foram encontrados pequenos sacos contendo um aparente veneno de rato e uma tesoura na cozinha da instituição. A suspeita inicial era de que o envenenamento fosse criminoso.

Hoje, a delegada confirmou que a substância é o raticida Nitrosin. Segundo o setor de pediatria do Pronto Atendimento da Lomba do Pinheiro, o produto pode alterar a coagulação do sangue, gerando sangramentos de diversos níveis de gravidade.

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