Aberto processo para investigar explosão em prédio no Rio

Aberto processo para investigar explosão em prédio no Rio

Apuração busca verificar responsabilidade da empresa fornecedora de gás natural no incidente

AE

Explosão ocorreu nesta segunda-feira

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A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa) abriu processo administrativo para apurar a responsabilidade da empresa fornecedora de gás natural no Estado do Rio, na explosão que ocorreu nesta segunda-feira no Edifício Canoas, em São Conrado, zona sul da cidade do Rio de Janeiro.

De acordo com o presidente da agência, José Bismark de Souza Vianna, uma equipe realizou uma inspeção na tubulação de gás do prédio e vai aguardar o laudo dos peritos da Polícia Civil do Rio, que vai determinar as causas do incidente. 

A Defesa Civil e a Polícia Civil já consideram praticamente certo que um vazamento de gás natural tenha causado a explosão no apartamento ocupado pelo alemão Markus B. Maria Müller, que está internado em estado grave no Hospital Municipal Miguel Couto, com queimaduras em metade do corpo.

"Podemos dizer que tem muita possibilidade de ser gás realmente", afirma Vianna. Ele destaca, entretanto, que a proporção do estouro, que fez desabar teto e chão de cômodos de quatro apartamentos e envergou portas de elevadores, é "excepcional". "Nunca tínhamos vivenciado uma explosão dessa magnitude com gás natural. Tem que ter um acúmulo de gás excepcional para causar um estrago desse tamanho. É estranho para o padrão de  incidentes envolvendo gás", explicou.

Ainda assustados com os estragos da explosão, os moradores do edifício foram autorizados a entrar em seus apartamentos por volta do meio-dia desta terça-feira para pegar mais pertences e objetos pessoais. O prédio segue interditado.

A expectativa é que a Defesa Civil libere o retorno definitivo dos moradores na quarta-feira, segundo o subsindico do prédio, José Andreata. 

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