Absolvição de acusados da queda de voo da TAM frustra familiares
Tragédia em Congonhas matou 199 pessoas em junho de 2007
publicidade
• Leia mais sobre a tragédia
Ao ser questionado sobre a questão pecuniária, Scott esclareceu que o tema sempre foi tratado com total transparência entre as famílias a partir da Câmara de Indenizações criada para tratar do assunto individualmente, com os parentes de cada vítima.
Sobre a segurança dos voos no Brasil, o dirigente admitiu que o transporte aéreo é um meio seguro, mas vários aviões pequenos ainda são alvo de acidentes. Ele também denunciou que algumas companhias aéreas privilegiam o lucro e pediu para que as empresas coloquem a segurança em primeiro lugar.
Colisão contra depósito matou 199 pessoas
• O voo JJ 3054 era operado pela TAM Linhas Aéreas, que ligava as cidades de Porto Alegre e São Paulo, utilizando uma aeronave de passageiros Airbus A320-233, prefixo PR-MBK4. Em 17 de julho de 2007, o aparelho ultrapassou o fim da pista 35L do Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, durante o pouso, chocando-se contra um depósito de cargas da própria TAM, situado nas proximidades da cabeceira da pista 17R, no lado oposto da avenida Washington Luís, que delimita o aeroporto.
• Estavam na aeronave 187 pessoas. Onze pessoas que trabalhavam no prédio da TAM Express e um taxista que estava no posto de gasolina ao lado morreram na colisão, totalizando 199 vítimas fatais. Do total, 98 eram gaúchas.
• Entre diversos empresários e dirigentes de empresas, estavam presentes no voo o deputado federal Júlio Redecker (PSDB-RS), o ex-presidente do Sport Club Internacional Paulo Rogério Amoretty Souza e o diretor da regional do SBT, João Roberto Brito.
• É certo que a temperatura no local do acidente, em decorrência do incêndio, chegou aos 2 mil graus Celsius, ponto de fusão do titânio, metal que foi encontrado fundido entre os escombros. O IML realizou exames de DNA, arcada dentária e impressão digital para identificar os mortos, além da identificação feita por parentes das vítimas.
• No total, 195 corpos foram identificados. Em 16 de setembro de 2007, o IML comunicou oficialmente aos familiares das quatro vítimas não localizadas que não foram identificados fragmentos dos mesmos em todo o material analisado, dando assim por concluído o trabalho.