Adiada entrega de projeto para liberar PPCI do hospital de Osório

Adiada entrega de projeto para liberar PPCI do hospital de Osório

Previsão era de encaminhar documentação ainda nesta sexta-feira

Ananda Müller/Rádio Guaíba

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A empresa responsável pelas adaptações necessárias no projeto referente ao Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI) do Hospital São Vicente de Paulo, em Osório, atrasou a entrega do documento e o encaminhamento ficou para segunda-feira. De acordo com Francisco Moro, presidente do hospital, a promessa é de que os papéis sejam finalizados é encaminhados via e-mail ainda no domingo. A expectativa da instituição é de remeter o projeto ao Corpo de Bombeiros já no começo da próxima semana.

O local está parcialmente fechado desde maio, quando um incêndio atingiu o prédio e ocasionou a interdição do espaço, que não possuía o PPCI. Uma parcela das obras necessárias para a reabertura já está sendo executada, e a expectativa é de que as adaptações custem o equivalente a R$ 700 mil, financiados pela prefeitura municipal. Após a entrega e a aprovação do projeto por parte dos bombeiros, o PPCI pode ser liberado mesmo que alguns pontos ainda estejam pendentes: é necessário, no entanto, que esses ajustes sejam efetuados e que o local apresente os requisitos básicos de segurança ao público.

Com a folha mensal na casa dos R$ 500 mil, a verba acabou e os salários de outubro ainda não foram pagos, o que gerou protestos por parte de servidores e o anúncio de uma paralisação já na semana que vem. Os servidores do hospital foram realocados para o Posto Central de Saúde, onde provisoriamente foi instalada a emergência 24 horas que, antes, atendia no hospital. Caso os funcionários entrem em greve, a cidade fica sem pronto-socorro. Inicialmente, um fundo de reserva foi usado para custear os gastos com manutenção e folha de pagamento, mas em setembro foi necessário o repasse de R$ 1 milhão por parte do governo do Estado para efetuar o pagamento dos salários atrasados.

A Secretaria de Saúde do município adiantou que, em caso de paralisação, a Prefeitura deve contratar emergencialmente os profissionais que estiverem fora dos postos de trabalho. Além disso, foi confirmado o repasse de mais R$ 350 mil por parte do governo estadual para que o hospital possa realizar o pagamento das dívidas mais urgentes. A expectativa é de que a verba, que sai do Fundo Municipal de Saúde, seja encaminhada à instituição o mais breve possível.

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