Advogada alega que motociclista que morreu em Capão não tinha CNH
Defesa do motorista afirmou que motorista ajudou vítima após o acidente
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Daiana comentou que seu cliente está em estado emocional muito abalado, assim como a mãe dele. “Ele me relatou que seu carro teve um estouro do pneu no lado esquerdo e ele precisou trocar de pista para não bater no veículo que ia a sua frente. Foi uma fatalidade”, disse.
O depoimento dos policiais militares, segundo a advogada, relata que eles não possuíam equipamento para averiguar se o motorista estava embriagado. “Os PMs não tinham etilômetros. Nós temos vídeos que mostram a preocupação do meu cliente em ajudar, procurando apagar o incêndio da motocicleta com seu extintor. Ele também não tentou fugir do local, como falaram pelas redes sociais”, afirmou Daiana. Outro ponto da defesa da advogada é que a velocidade do Ecosport não era superior a 60 km/h. “A avenida Paraguassu é muito movimentada e não permite que carros trafeguem a 100 km/h como foi dito”, argumentou.
Sobre a prisão preventiva, Daiana explicou que a juíza Lizandra dos Passos agiu de forma correta. “A juíza é substituta na comarca. Chegou não faz 30 dias e nem conhece a comunidade. Ela não homologou o flagrante porque ele estava inapto. No sábado, ela acatou o flagrante, mas não a prisão preventiva. Ele não representa riscos ao processo criminal.”