Advogado de Bola critica MP em julgamento
Defensor comparou órgão com a inquisição
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Primeiro, o advogado de Bola Ercio Quaresma criticou a atuação do Ministério Publico, comparando-a a Inquisição, e defendeu o adiamento do julgamento. Para ele, o motivo é a existência de investigações em andamento sobre a participação de outros supostos envolvidos no caso: os policiais José Lauriano, o Zeze, e Gilson Costa.
O promotor Henry Vasconcellos disse que as investigações “suplementares visam a mais ampla reunião de provas de coautoria de outros dois parceiros do réu”. Ele disse também que a defesa age como se estivesse antecipando a fase dos debates. Mais cedo, a testemunha que não havia comparecido ao Fórum de Contagem, o jornalista José Cleves, foi encontrada iria depor.
O depoimento de José Cleves faz parte da estratégia de tentar desqualificar o então chefe das investigações da época do desaparecimento de Eliza, delegado Edson Moreira. Para a defesa, Moreira, que hoje é vereador, tem uma perseguição pessoal com Bola. Cleves foi acusado de matar a mulher, mas depois acabou inocentado. O caso também foi conduzido por Edson Moreira. No início de julgamento, o advogado de Bola chegou a pedir à juíza Marixa Rodrigues o adiamento do júri, o que ela negou.