Agricultoras de MST e Via Campesina ocupam fábricas em Taquari
Funcionários foram impedidos de entrar e sair das empresas
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A BM informou que a manifestação das agricultoras é pacífica e não houve registro de qualquer ato de violência. Ruas próximas às fábricas foram bloqueadas pelo movimento. A Adama é responsável por produzir produtos químicos e a Duratex fabrica madeiras.
Uma das líderes do MST, a agricultora Sílvia Reis Marques, afirmou que a ocupação tem o objetivo de denunciar o uso de agrotóxico em alimentos. "Nós precisamos fazer a denúncia porque este veneno está matando a nossa terra, as águas e a nossa natureza", disse em entrevista à Rádio Guaíba. "Na realidade, a Adama não produz defensivos agrícolas, mas venenos que matam pessoas e a natureza", reiterou.
Sílvia deixou claro que o movimento é pacíficou e que a manifestação não se trata de uma invasão. "Nós não invadimos as fábricas. Nós fizemos esta ocupação para fazer esta grande denúncia contra os agrotóxicos nos alimentos. Queremos chamar a atenção da sociedade para isso", acrescentou.