Além do amor incondicional, mães enfrentam desafios na tarefa de educar
Após dois anos de espera, Lisiane assume figura materna através da adoção
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Um desejo, um destino: Lisiane adota Cristopher
Cristopher nasceu com esse nome, mas sem família e sem lar. Mas foi justamente esse infortúnio que colocou o menino diante de Lisiane Fioravanti, uma mulher que sempre quis ser mãe. A decisão dela em adotar uma criança, não importasse gênero ou cor, foi tomada em outubro de 2010, quando entendeu que já teria condições financeiras para conseguir oferecer uma casa, saúde e educação para um filho.
Depois de manifestar à Justiça a vontade de receber a guarda de uma criança, a moradora do bairro Partenon, Porto Alegre, entrou na fila de adoção em março de 2011. Mas foi somente em meados de 2013 que Lisiane foi apresentada a Cristopher, hoje com 3 anos. "Eu olhei a foto dele, com aquela carinha, com aquela timidez, e não tive dúvida de que ele seria meu", conta.
Desde 1º de outubro do ano passado, Cristopher e Lisiane experimentam, definitivamente, o "status" de mãe e filho, dividindo a mesma casa. "Eu tenho a impressão de que ele sempre esteve comigo. Ele é uma criança muito tranquila, muito obediente", comenta.
A mãe conta que a adaptação foi praticamente imediata e, a cada dia, os dois afinam a cumplicidade e o elo criado pelo destino. "A gente nasceu um para o outro. Ser mãe é algo muito lindo. Estou adorando, porque até então eu sempre tinha sido mãe apenas dos filhos dos meus amigos", comenta Lisiane, ao se lembrar de Adriana, a quem viu crescer. "Ela foi adotada por amor. Hoje ela já tem 35 anos, é uma grande amiga e madrinha do meu filho", complementa. "Estou extremamente feliz com esse desfecho."