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Verão

Especial

Ampliação da vacinação para crianças de nove anos é marcada por contraste nos postos de Porto Alegre

Enquanto uma unidade registra alto movimento, outra tem público abaixo do esperado

| Foto: Alina Souza

A terça-feira é de ampliação da vacinação pediátrica da Pfizer para crianças a partir de nove anos e também de contrastes nos postos de Porto Alegre. Enquanto a Unidade de Saúde Santa Marta, no Centro Histórico, apresentava uma fila que contornava boa parte da quadra, outros locais destinados à imunização infantil tinham movimento abaixo do esperado.

No final da manhã, mais de 100 pessoas, entre responsáveis e crianças, aguardavam o momento da imunização na fila que iniciava em frente ao posto, na Rua Capitão Montanha, seguia pela Avenida Mauá e terminava apenas na Rua Caldas Júnior. A atendente de farmácia, Renata Ferreira Aires, 39, conta que chegou por volta das 11h e que não esperava uma fila tão grande. Após uma hora de espera, ainda havia cerca de 50 pessoas à sua frente. Moradora da Lomba do Pinheiro, na zona leste, ela afirma que vale a pena a espera para imunizar o filho Gabriel Aires Pereira, de cinco anos. “Vale a pena pois temos que ter o cuidado. Meu filho é asmático. A população não se cuida. Temos que ter consciência do risco”, disse. Para se proteger do sol, o pequeno Gabriel fez questão de usar o chapéu que ganhou do avô.

Já na unidade Nova Brasília, no bairro Sarandi, o cenário era bem diferente. “Nos preparamos para cerca de 100 imunizações por dia, mas o movimento está fraco”, analisa a gerente da unidade, Fernanda Martins Silva. Ela relata que na segunda-feira foram aplicadas cerca de 50 vacinas. Segunda ela, os moradores da zona Norte, atendidos pela unidade Nova Brasília, ainda têm muitas dúvidas. Fernanda faz um apelo para que os pais levem seus filhos ao posto de vacinação. “A gente quer vacinar!”, afirma.

Um dos imunizados na manhã desta terça-feira no local foi Leonardo Kalikoski, de 11 anos. Com a camisa de futebol preferida, do Barcelona, Leonardo comemorou a imunização. “Feliz e mais seguro”, disse. “Esperamos bastante por isso. Ele estava com receio, mas na hora deu tudo certo”, revela a mãe, a contadora Eunice Kalikoski, 41. Mãe de Alice, de 9 anos, também vacinada no Nova Brasília, a musicoterapeuta Daniela Bueno, 39, sintetizou a sensação de ver a filha tomar a dose pediátrica. “É uma delícia (risos)! Respirei aliviada”, disse. 

Além da dose para todas as crianças a partir de nove anos, a vacinação de crianças indígenas, quilombolas, autistas, com comorbidade e deficiência a partir de cinco anos foi mantida. A imunização pediátrica está disponível, das 8h às 17h, nas unidades de saúde Chácara da Fumaça, Clínica da Família IAPI, Clínica da Família José Mauro Ceratti Lopes, Moab Caldas, Nova Brasília, Santa Marta e Santo Alfredo.

Felipe Nabinger