Anatel nega pedido de empresas de telefonia para mudar edital de 4G

Anatel nega pedido de empresas de telefonia para mudar edital de 4G

Solicitação foi feita pelas empresas Claro, Vivo, TIM e Oi

Agência Brasil

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) rejeitou os pedidos de mudança no edital de licitação da faixa de frequência de 700 mega-hertz (MHz), que será usada para a tecnologia 4G. O pedido de impugnação do edital foi feito pelas empresas Claro, Vivo, TIM e Oi, além da Associação dos Operadores de MMDS do Brasil.

As operadoras apresentaram restrições às condições de pagamento, aos custos e ao cronograma de limpeza da faixa de frequência, além da legalidade das entidades que serão criadas para a limpeza da faixa.

Outra ressalva feita pelas empresas foi sobre a possibilidade de as empresas que oferecem o serviço de 4G no país, por meio da faixa de 2,5 giga-hertz (GHz), poderem usar a faixa de 700 MHz para cumprir obrigações estabelecidas no edital anterior.

O presidente da Anatel, João Rezende, lembrou que os pontos apresentados pelas empresas haviam sido levantados pelo Tribunal de Contas da União, e a agência convenceu os ministros sobre a correção das condições estabelecidas, resultando na liberação do edital pelo tribunal.

O leilão da faixa de frequência de 700 MHz está marcado para o dia 30 de setembro. No total, serão leiloados seis lotes, três com cobertura nacional. Os preços mínimos das outorgas somam R$ 7,7 bilhões, e o valor do compromisso de pagamento dos custos para solucionar problemas de interferências e para a liberação da faixa, que hoje é ocupada por emissoras de TV analógica, será R$ 3,6 bilhões.

Somando custos que as empresas poderão ter para cumprir metas do leilão anterior, o custo total chegará a R$ 11,8 bilhões. Os pedidos das seguradoras Itaú Seguros e Swiss Corporate sobre a apresentação de garantias de pagamento foram acatados pela Anatel.

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