Antes da revitalização, segue indefinição sobre áreas públicas no Cais Mauá

Antes da revitalização, segue indefinição sobre áreas públicas no Cais Mauá

Armazéns devem ser remodelados e ocupados em até nove meses por consórcio

Gabriel Jacobsen / Rádio Guaíba

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A concessionária Porto Cais Mauá recebe aval na segunda-feira para iniciar o trabalho de revitalização de nove dos 11 armazéns já tombados pela Prefeitura de Porto Alegre, às margens do Guaíba. Mas a dois dias do início das obras persiste a indefinição sobre quais áreas serão exploradas pela iniciativa privada e quais serão de acesso público.

"Vamos ter uma combinação entre espaços de utilização pública, que ainda estamos definindo com o consórcio Cais Mauá, e espaços de lazer e entretenimento que serão administrados pelo Cais. Há previsão de um Museu das Águas, bem como de livrarias, bares e restaurantes", explica o secretário-chefe da Casa Civil, Carlos Pestana. Ele destacou, ainda, a importância da revitalização, que vai reabrir as portas do Cais à cidade "em menos de um ano". O prazo original prevê que os armazéns sejam revitalizados em nove meses.

Apesar do aval para o início das obras, na próxima segunda-feira, dois armazéns (A e B) e o pórtico do Cais ainda dependem de aprovação pelo patrimônio histórico federal, que responde pelo tombamento das estruturas. Segundo Pestana, essa pendência deve se resolver já nos próximos dias.

Em paralelo ao início das obras nos armazéns, a empresa ainda vai precisar concluir os estudos de impacto ambiental e de tráfego para outras etapas da do projeto, que incluem a construção de três prédios comerciais e de um shopping center. O projeto compreende um trecho de cerca de 2,5 quilômetros, da Estação Rodoviária à Usina do Gasômetro.

Passa de R$ 560 milhões o valor a ser aplicado pelo consórcio, que deve pagar aluguel anual de R$ 3,3 milhões – valor a ser repassado à Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH). Isso porque o Cais Mauá é um espaço pertencente à União que, através de acordo, foi cedido para a gestão do Estado. O contrato prevê 25 anos de exploração comercial da área.

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