Após despejos, novos lojistas se instalam no Camelódromo

Após despejos, novos lojistas se instalam no Camelódromo

Até o Natal, mais 32 comerciantes deverão ser chamados pela Smic para ocupar lojas

Danton Júnior / Correio do Povo

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A semana começou com mudanças no Centro Popular de Compras (Camelódromo) de Porto Alegre. Oito novos lojistas ocuparam estandes que haviam sido interditados pela Secretaria Municipal de Produção, Indústria e Comércio (Smic). Enquanto isso, um grupo de permissionários que não conseguiu colocar o aluguel em dia retirou suas mercadorias do local. Até o Natal, outros 32 lojistas deverão ser chamados pela Smic para o lugar daqueles que foram despejados. O edital, segundo a secretaria, será publicado ainda nesta semana.

As bancas reabertas hoje haviam sido interditadas nos últimos meses. Entre os novos ocupantes está Sérgio Ricardo Azeredo, camelô há 30 anos. Vendedor de roupas, ele entrou no camelódromo confiante. “Quem faz o local é a pessoa e uma boa mercadoria”, afirmou. Por outro lado, os vendedores que deixaram o local estão insatisfeitos com a administração do camelódromo e com a Smic.

Attilio Di Leone, que retirou hoje as suas mercadorias do CPC, reclama que o fluxo de pessoas é baixo no bloco B - entre as ruas Júlio de Castilhos e Mauá -, onde sua banca estava instalada. Ele afirma ter ficado mais de uma semana sem comercializar sequer um produto. “Se colocarem ouro aqui, não vai vender”, protestou.

O gerente do CPC, Edinardo Danielle, acredita que a vinda dos novos lojistas vai impulsionar as vendas de fim de ano. “Nossa expectativa é por uma circulação de mais de 100 mil pessoas por dia”, ressaltou. Até o Natal, o CPC abre também aos domingos, das 10h às 20h.

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