Após temporal de janeiro, demanda por poda de árvores dobra em Porto Alegre

Cinco meses após o temporal de 29 de janeiro, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) ainda atende a demanda represada de ligações para o telefone 156, priorizando a área central de Porto Alegre. As reclamações dos moradores se referem ao risco de queda de troncos e galhos depois da tempestade que derrubou milhares de postes e árvores na cidade. Desde então, a demanda dobrou. Eram dois mil pedidos pendentes em janeiro. Hoje, esse total já chega a 3.875.

Equipes da Prefeitura fizeram trabalhos, nesta terça-feira, na Praça da Matriz e em torno do Palácio Piratini, Assembleia Legislativa e Palácio da Justiça. Não há empresas terceirizadas em ação. A servidora da Assembleia Legislativa, Marisa Schneider, se impressionou com a cena de poda na Praça da Matriz.

A surpresa foi com a demora em adotar providências diante da iminência de um acidente. “Diversas árvores apresentavam risco de cair e uma delas, centenária, já estava com a metade do tronco pendendo. A minha prevenção era evitar passar próximo a ela. Se tivesse carro jamais, deixaria estacionado em frente”, alertou.

A assessoria de imprensa da Smam informou que, após a conclusão da atividade no Centro, as equipes vão trabalhar em bairros onde ainda há sinais do vendaval. A Prefeitura ainda encontra dificuldade para contratar equipes terceirizadas, já que houve um impasse em uma licitação recente.