Apagão atinge um dos principais acessos da Capital há mais de 20 dias
Avenida Mauá está às escuras entre Estação Rodoviária e Palácio do Comércio
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Obrigados a conviver com a escuridão e o medo de assaltos, os comerciantes apontam que o problema segue sem resolução há mais de 20 dias. No entanto, a Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) garante ter sido comunicada apenas ontem sobre o fato.
Nesta quarta-feira, a Smov e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informaram que uma operação prevista para começar às 20h deve recuperar, até amanhã, a iluminação da via. O trabalho é aguardado com ansiedade, especialmente, por funcionários de garagens, que tem convivido com a insegurança. "Estamos sendo obrigados a fechar as portas mais cedo, e até mesmo levar alguns veículos de clientes para um outro estacionamento nosso, fora da Mauá", relatou Renon Barcelos, de 31 anos, que é manobrista em uma garagem instalada próxima à Rodoviária.
A situação também tem desfalcado a Brigada Militar (BM), uma corporação ja sobrecarregada devido aos atuais déficits de PMs e viaturas. O comandante do 9º Batalhão da BM, responsável pela área, major Jairo Maciel, lamentou o problema que gera, desde domingo, a necessidade de patrulhamento de oito PMs e dois veículos. "Enquanto a falta de luz perdurar, outros pontos que necessitam de reforço não terão atenção devida", admitiu.
O secretário-adjunto da Smov, Adriano Gularte, entende que, atualmente, é impossível evitar falhas em toda a rede subterrânea de iluminação da Capital. "Trabalhamos para ter o mínimo de problemas possível, mas mesmo com o cuidado e os investimentos, não estamos isentos destas falhas". A origem oficial para o "apagão" deve ser confirmada por técnicos da Secretaria após a recuperação da iluminação da via.