Apesar de dois casos confirmados, RS é considerado livre da febre amarela
João Gabbardo reiterou que meta é vacinar entre 90% e 95% da população
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“A vacinação é absolutamente eficiente, mais de 95% das pessoas que são vacinadas têm risco zero de pegar febre amarela”, disse Gabbardo.
De acordo com ele, nas áreas consideradas de risco no Estado, mais de 70% das pessoas já foram imunizadas. No entanto, uma ampliação foi feita para todos os municípios, recomendando-se que toda a população se vacine, com exceção das gestantes, dos menores de 9 meses, pessoas com doenças autoimunes ou debilitadas por transplantes.
Para quem tem acima de 60 anos, a recomendação é que se faça uma avaliação médica. “A partir dos 60 anos existe o benefício, mas o risco da vacina. Então, temos que pesar essas situações”, comentou o secretário.
Gabbardo também salientou que até agora os dois casos de febre amarela no Estado foram importados. O primeiro, oriundo de Minas Gerais, já foi tratado e o paciente foi curado. Já o segundo, referente a um homem de 19 anos de São Leopoldo, também foi importado, mas fez com que o jovem entrasse na fila para transplante de fígado. Ele, no entanto, respondeu bem aos tratamentos que recebeu no Hospital Centenário do município e na Santa Casa, em Porto Alegre, e, conforme o secretário, foi curado e teve alta.
Apesar do sucesso nos dois casos, ele comentou que a febre amarela tem características de letalidade muito alta. Segundo Gabbardo, cerca de 30% das pessoas diagnosticadas com a doença tem manifestações graves e, entre esses casos, aproximadamente 50% morre. Os dados geram preocupação, mas o Estado entende que todas as precauções têm sido tomadas. “O dia que o vírus chegar aqui no Rio Grande do Sul, o risco de um surto é zero, porque a gente estará com a população vacinada, diferente do que acontece no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e em São Paulo.”