Apesar de restrição, Centro de Porto Alegre tem fluxo intenso de pessoas nesta segunda-feira

Apesar de restrição, Centro de Porto Alegre tem fluxo intenso de pessoas nesta segunda-feira

Profissionais autônomos retornaram ao comércio ambulante na Capital

Eduardo Amaral

publicidade

Mesmo com medidas de isolamento em vigor, as ruas de Porto Alegre tiveram um movimento muito intenso na manhã desta segunda-feira. No Centro da cidade, o número de carros estacionados já é bem mais alto do que nos primeiros dias de restrição ao comércio. 

As filas nos bancos, especialmente nas agências da Caixa Econômica Federal são uma constante desde que o funcionamento foi restrito, e o cenário não mudou nesta segunda-feira. Em alguns pontos da cidade, como na zona Sul, até pioraram em relação ao fim da semana passada. Os anúncios de “compro ouro, vendo ouro” que estavam calados logo no início da pandemia voltaram a ser ouvidos pelas ruas centrais.

Bares e restaurantes seguem com atendimento pelo balcão, mas a clientela vem aumentando a olhos vistos. Nas lojas, as filas são essencialmente para o pagamento de contas por meio de totens colocados do lado de fora dos estabelecimentos.

Também já é possível notar o aglomerado de pessoas saindo do terminal Parobé, um dos principais pontos dos ônibus que fazem a ligação com a zona Norte da Capital. Ao lado do local, os tradicionais vendedores de hortifruti não estão mais presentes e as bancas estão vazias, oportunidade que se abriu para que vendedores ambulantes montassem suas bancas com caixas improvisadas. Este tem sido um dos pontos de mais aglomeração de pessoas, que buscam ali reabastecer os estoques de frutas, verduras e legumes.

Enquanto grande parte dos comércios permanecem fechados, os vendedores ambulantes vão tomando as ruas. O produto a ser vendido agora são as máscaras de proteção facial, item que em tempos de Covid-19 se tornou objeto de desejo.

A fiscalização para evitar as aglomerações é bastante discreta, com poucas viaturas e agentes da Guarda Municipal vistos nas ruas. A determinação do governo do Estado é que o comércio permaneça fechado até o dia 30 de abril na região Metropolitana, mas aos poucos os habitantes da cidade vão deixando as casas e indo às ruas.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895