Argentina que morreu após choque no temporal pode ser sepultada em Porto Alegre

Argentina que morreu após choque no temporal pode ser sepultada em Porto Alegre

Mãe e dois irmãos de Norma Gonzales chegarão à Capital nesta quarta para definir detalhes

Rádio Guaíba

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A mãe e dois irmãos da argentina Norma Adriana Gonzales, de 47 anos, que morreu vítima de uma descarga elétrica na noite dessa segunda-feira, ao descer de um táxi em meio a um temporal, devem velar e sepultar o corpo da pecuarista em Porto Alegre. De acordo com a psiquiatra Anelise Figueiredo, que presenciou o incidente, é possível que a família decida, ainda, cremar o corpo. "Eles chegarão amanhã e então decidem o que fazer", resumiu.

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso e toma, nesta quarta-feira, o depoimento do síndico do prédio de Anelise, onde Norma permanecia hospedada desde agosto, no bairro Passo D'Areia. A perícia preliminar apontou que o motor do portão eletrônico atingido pelo excesso de água energizou a grade de metal que protege o prédio, onde Norma pode ter encostado uma parte do corpo ou até o guarda-chuva. Segundo as testemunhas, quando desceu do carro, ela pisou em uma poça d´água, o que pode ter facilitado a fuga da energia.           

O caso ocorreu na rua Andaraí, zona Norte. Exame constatou que a morte decorreu de uma parada cardiorrespiratória, mas não identificou em que ponto do corpo entrou a corrente elétrica. Laudo com os detalhes do exame deve ser encaminhado nos próximos 30 dias à Polícia Civil. O corpo da pecuarista segue no Departamento Médico Legal (DML) aguardando a chegada dos familiares para ser liberado.

No Rio Grande do Sul desde a Expointer, a pecuarista se encantou com Porto Alegre e resolveu ficar, como turista, até o fim de janeiro, segundo Anelise. "Como ela gostou muito daqui e resolveu ficar todo esse tempo em Porto Alegre, a família decidiu fazer o velório e o sepultamento no Brasil", contou. 

A polícia segue apurando indícios que possam configurar um caso de homicídio culposo (quando não há intenção de matar), motivado por negligência, imperícia ou imprudência na manutenção do sistema elétrico do prédio pela empresa responsável.


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