ARI entrega Medalha Alberto André a jornalistas do Correio do Povo
Juremir Machado da Silva e Adriana Androvandi foram agraciados com a láurea, nesta quinta-feira
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A Associação Riograndense de Imprensa (ARI) premiou nesta quinta-feira, em cerimônia virtual, os jornalistas Juremir Machado da Silva e Adriana Androvandi, do Correio do Povo, com a Medalha Alberto André. A distinção – que leva o nome do ex-presidente da ARI, que esteve à frente da associação por mais de 30 anos – é um reconhecimento à trajetória dos profissionais. Outros oito jornalistas também receberam a premiação: Arlete Biasibetti, Carlos Bastos, Carlos Kober, José Alberto Andrade, Lúcia Mattos, Soraia Hanna, Tiago Boff e Vera Daisy Barcellos.
Ao destacar a importância de celebrar o trabalho da imprensa gaúcha, o presidente da ARI, Luiz Adolfo Lino de Souza, afirmou que 2020 foi um ano difícil “do ponto de vista pessoal e profissional”. “Sobrevivemos neste ano. Fizemos questão de realizar a cerimônia como forma de nos abraçarmos, como fizemos em anos anteriores”, ressaltou, acrescentando que em duas semanas a entidade completa 85 anos de atividade. “Nos próximos anos temos muito o que fazer, porque o associativismo é cada vez mais vital.”
Escritor, tradutor, jornalista, radialista, professor universitário e colunista do Correio do Povo, Juremir Machado da Silva, afirmou que o prêmio chega no momento em que “completa 35 anos de jornalismo”. Ele também dedicou a premiação à colunista de Política Taline Oppitz, com quem compartilhou o comando do programa Esfera Pública, na Rádio Guaíba: “Quero dedicar essa medalha à Taline Oppitz, com quem dividi um programa de rádio por 10 anos e meio sem brigar nenhuma vez”, frisou.
Desde 1998 no Correio do Povo, a jornalista da editoria de Cultura Adriana Androvandi destacou a importância da homenagem, lembrou do início da carreira, em 1994, e afirmou que é uma honra receber premiação em meio a tantos profissionais que fizeram história no jornalismo. “Quero agradecer aos colegas do Correio do Povo, onde estou há 22 anos. Jornalismo se faz em equipe”, salientou, destacando o trabalho dos colegas de editoria, repórteres, fotógrafos e diagramadores.
O jornalista Carlos Bastos – com trajetória em diversos veículos de comunicação do Rio Grande do Sul – reforçou que mais da metade dos agraciados com a Medalha Alberto André têm passagem por redações. Ao afirmar que a reportagem atualmente usa “muito a internet” e a “tecnologia” para cobrir eventos, Bastos ressaltou que lugar de “repórter é onde está a notícia”. “Lugar de repórter é no treino (futebol), na Assembleia Legislativa, na Câmara de Vereadores, no Palácio Piratini, na delegacia de Polícia. É onde está a notíca”, observou.