Asilo Padre Cacique reivindica área que teve reintegração suspensa

Asilo Padre Cacique reivindica área que teve reintegração suspensa

“Se o poder público não quer ajudar, que não atrapalhe”, afirmou presidente da instituição

Jessica Hübler

Presidente do Asilo Padre Cacique concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira

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O presidente do Asilo Padre Cacique, Edson Brozoza, manifestou revolta e indignação por conta da suspensão da reintegração de posse do terreno, localizado nos fundos da instituição. “Se o poder público não quer ajudar, como não tem ajudado, que não atrapalhe. Deixe que a comunidade faça a sua parte e mantenha a casa e resolva os problemas e pelo menos cumpra-se a lei”, afirmou, em entrevista coletiva.

Brozoza destacou que “conhece as politicagens” e que o movimento iria “tirar leite de pedra para conseguir o máximo de tempo possível, e não deu outra”, referindo-se aos documentos apresentados pela Frente Quilombola na reunião ocorrida na manhã desta quinta-feira. “Eu vou encaminhar uma denúncia-crime para a Polícia Federal instaurar um inquérito para apurar essas falsidades ideológicas e essa elaboração de documento falso para ser usado junto à repartição pública”, enfatizou.

Durante sua fala, Brozoza ainda assinalou que o Asilo tenta há mais de dez anos um acordo para a desocupação do imóvel que se destinava a residência de um ex-funcionário, Jorge Alberto de Lemos. Após seu falecimento, conforme Brozoza, “familiares se apossaram ilegalmente do imóvel”, fato que motivou a propositura da ação judicial de reintegração.

“Infelizmente esse mandado não foi cumprido. Há um projeto pronto para construção de um centro de convivência que será uma creche para idosos carentes com estimativa de atender mais 150 idosos”, destacou Brozoza.

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