Associação diz que punição a planos de saúde é "ação de marketing" do governo

Associação diz que punição a planos de saúde é "ação de marketing" do governo

Três operadoras foram proibidas de vender parte dos planos no Estado

Gabriel Jacobsen / Rádio Guaíba

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Um dia depois que três operadoras de planos de saúde do Rio Grande do Sul foram proibidas de comercializar parte dos produtos, a representação gaúcha da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) questionou o método utilizado pelo Agencia Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Para o presidente da entidade, Francisco Antônio Santa Helena, a punição às empresas privadas não passa de uma "ação de marketing" do governo federal para encobrir problemas da saúde pública. Santa Helena ainda destacou que as empresas vão se reunir nesta quinta-feira e que há grande possibilidade de ingressarem na Justiça para reverter a punição.

Nesta quarta-feira, a ANS puniu 37 operadoras em todo o País, impedindo que comercializem 268 planos de saúde devido à demora dos pacientes para a marcação de consultas e exames. No Estado, as empresas afetadas são o Centro Clínico Gaúcho e a Porto Alegre Clínicas, na Capital, além da Sociedade Assistencial e Cultural, de Lajeado, no Vale do Taquari.

A comercialização desses produtos fica suspensa a partir do dia 13, sendo que as operadoras poderão ser multadas em até R$ 250 mil caso insistam na venda. Os planos punidos serão reavaliados daqui três meses, de acordo com o cumprimento dos prazos de atendimento aos clientes.

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