Atingidos pelas enchentes ficam expostos a doenças
Cerca de 45 pessoas são atendidas diariamente na Ilha da Pintada
publicidade
Nos alagamentos, é comum a incidência de animais, como ratos, cobras e aranhas. A orientação é evitar o contato, na medida do possível, utilizando botas e roupas com proteção. Os moradores que tiverem diarreia, vômitos e náuseas devem procurar a unidade de saúde mais próxima. Geisler destacou que a prefeitura montou equipes multidisciplinares para atender à população. “Estamos ajudando e é quase uma situação de guerra”, declarou.
Além das contaminações, a carga emocional dos atingidos também propicia aumento de pressão, por exemplo. Muitos diabéticos perderam a insulina que ficava guardada em casa e também tiveram problemas de saúde por falta da medicação. O Exército tem auxiliado na assistência aos afetados. Grupos estavam posicionados na Ilha das Flores e na Ilha da Pintada.
A gestora do Centro Administrativo Regional (CAR) Ilhas, Patrícia Salcedo, disse que desde terça-feira, foram distribuídos 1,8 mil kits com alimentos aos moradores. Também é feita distribuição de roupas e leite. Morador da região, o aposentado Antônio Luiz Martins Duarte, 72 anos, disse que buscou uma das cestas básicas. Ele e a família estão abrigados na casa de parentes até que a água baixe.
Por causa da chuva, a Unidade de Saúde Macedônia, na zona Sul da Capital, estava fechada desde a quinta feira. Após reparos na rede elétrica e consertos no telhado avariado pelos temporais da semana passada, o local retomou ontem suas atividades normais.