Ativista gaúcha mostra preocupação com matriz energética do RS
Bióloga Ana Paula Maciel afirmou que carvão é energia mais suja após a nuclear
publicidade
Ela criticou o uso do pré-sal. “Nós estamos arriscando um derramamento tão sério e catastrófico quanto o do Golfo do México. Quando tu colocas uma plataforma buscando petróleo naquela profundidade, não é uma questão de se vai acontecer, mas de quando vai acontecer”, avaliou.
Ana Paula disse que acompanhou à distância os protestos que ocorreram no meio do ano no Brasil, quando uma parcela dos manifestantes destruiu o patrimônio público e privado. Para a ativista, acusada de vandalismo na Rússia, uma minoria se utilizou da situação para promover quebra-quebras. Ela se disse a favor de uma das principais reivindicações levantadas à época: a melhora do transporte coletivo. “O transporte público de Porto Alegre é um dos melhores do País, mas é caro. Temos que encontrar um lugar em que mais pessoas pudessem utilizar esse transporte”, analisou, avaliando que, se os coletivos fossem mais cômodos, um número maior de pessoas deixaria o carro em casa.
Tarso Genro salientou que, no caso de Ana Paula, o governo russo precisou reconhecer que estava errado ao manter presos os 30 ativistas. Salientou que o Rio Grande do Sul se engajou nos pedidos de libertação da brasileira. Mencionando a falta de água e Gravataí e em outros locais da Região Metropolitana, devido ao grande consumo por causa do calor, a bióloga pediu um uso racional da água pela população. “É um processo enorme para a água ser limpa”, explicou.