Ativistas cobram inclusão de ciclovia em projeto de nova Ponte do Guaíba
Calçada para pedestres também são exigidas em carta enviada ao Ministério dos Transportes
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“A nova ponte fará conexão com uma região da cidade que possui uma população crescente devido ao fácil acesso às zonas centrais da Capital, da qual uma parte significativa possui baixa renda e faz de transportes não-motorizados o seu método preferencial de deslocamentos”, apontam os ativistas na carta. Eles também salientam que as avenidas que dão acesso à ponte têm previsão de futura construção de ciclovias.
A Associação também defende que o projeto viola o artigo XIII da Declaração Universal do Direitos Humanos que trata do direito à locomoção por “cercear a liberdade daqueles que não têm condições de ter seu automóvel particular ou optam por fazer seus deslocamentos utilizando um transporte limpo que contribui para a redução dos congestionamentos”. Outra legislação citada pelo grupo é Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU) que dá “prioridade aos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado”.