Ato de centrais sindicais é cancelado em Porto Alegre

Ato de centrais sindicais é cancelado em Porto Alegre

Chuva afastou o público e evento será realizado no sábado

Franceli Stefani

Chuva afastou o público de ato na Redenção

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Foi cancelado, devido ao mau tempo, o Ato Unificado das Centrais previsto para manhã desta terça em Porto Alegre. De acordo com o vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul (CUT-RS), Marizar de Mello, o momento que seria de defesa da democracia e direitos da classe trabalhadora deverá ocorrer no sábado, na Esquina Democrática, no Centro da capital. Os detalhes serão acertados quarta, durante uma reunião com todas as entidades participantes, às 10h. "A chuva acabou afastando o público que era esperado. Fizemos apenas uma ação no Monumento do Expedicionário, colocamos cartazes e conversamos, depois cada um foi para sua casa. Vamos nos organizar para o fim de semana", detalhou.

Por volta das 10h, os militantes ergueram faixas e expuseram cartazes na Redenção. Gritaram por "Lula, livre" e ressaltaram a perda de direitos do trabalhador, com a reforma trabalhista. Depois, o grupo formado por cerca de 50 pessoas, se retirou de forma pacífica do local. A expectativa do presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, era de que se o tempo tivesse firme de quatro a cinco mil pessoas de Porto Alegre e também da Região Metropolitana tivessem engajados no momento.

CSP Conlutas

A direção Executiva Estadual da CSP Conlutas (Central Sindical e Popular), no Rio Grande do Sul, esclareceu que não participaria nesta terça e em nenhuma outra data de atos que tivessem como eixo a liberdade de Lula ou a defesa da "democracia" levantada pelas demais centrais. De acordo com a secretária executiva estadual da CSP Conlutas, Aline Costa, o ato da entidade ocorreu na noite de segunda-feira, junto com correntes que também acreditam que o dia 1° de maio deve ser um dia de luta "para defendermos as pautas que realmente são de interesse da classe trabalhadora (contra as reformas da previdência e trabalhista, a terceirização, por mais empregos e não parcelamento de salários, dentre outras)". Estiveram na atividade o PSTU, Movimento de Luta Socialista (MLS), CST/PSOL Combate, Unidade Classista (PCB), Centro de Estudos da Doutrina Socialista (CEDS), dentre outras correntes sindicais e populares.

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