Ato homenageia duas vítimas de desabamento de ciclovia, há um ano no Rio

Ato homenageia duas vítimas de desabamento de ciclovia, há um ano no Rio

Queda de trecho entre São Conrado e Leblon vitimou engenheiro e gari comunitário

Agência Brasil

Queda de trecho entre São Conrado e Leblon vitimou engenheiro e gari comunitário

publicidade

Um ato com amigos e familiares homenageou o engenheiro Eduardo Marinho Albuquerque, 54 anos, um dos dois mortos após a queda de um trecho da Ciclovia Tim Maia, entre São Conrado e Leblon, na orla da zona sul do Rio de Janeiro. A tragédia ocorreu há um ano e também vitimou o gari comunitário Ronaldo Severino da Silva, de 60 anos.

O médico Ricardo Sertan, 56 anos, amigo de infância de Eduardo, disse que o ato na Praia de Copacabana era para lembrar a vida do engenheiro que “se foi de uma maneira trágica e absurda”. “Era uma pessoa alegre, do bem, que sempre tinha uma palavra de conforto. Não queríamos deixar essa data passar em branco”.

“Eduardo morava em São Conrado e foi correr na ciclovia. Nós íamos nos encontrar em Ipanema depois. Era um dia de ressaca, mas nada absurdo, e ele se foi numa situação trágica em que uma onda bateu e derrubou a ciclovia. Todo mundo acredita que foi negligência, uma construção malfeita, mal elaborada, mal planejada”, narrou o médico.

Em julho, a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra 14 pessoas pela queda de trecho da Ciclovia Tim Maia. Os acusados vão responder por homicídio culposo (sem intenção de matar).

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895