Ato homenageia duas vítimas de desabamento de ciclovia, há um ano no Rio
Queda de trecho entre São Conrado e Leblon vitimou engenheiro e gari comunitário
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O médico Ricardo Sertan, 56 anos, amigo de infância de Eduardo, disse que o ato na Praia de Copacabana era para lembrar a vida do engenheiro que “se foi de uma maneira trágica e absurda”. “Era uma pessoa alegre, do bem, que sempre tinha uma palavra de conforto. Não queríamos deixar essa data passar em branco”.
“Eduardo morava em São Conrado e foi correr na ciclovia. Nós íamos nos encontrar em Ipanema depois. Era um dia de ressaca, mas nada absurdo, e ele se foi numa situação trágica em que uma onda bateu e derrubou a ciclovia. Todo mundo acredita que foi negligência, uma construção malfeita, mal elaborada, mal planejada”, narrou o médico.
Em julho, a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra 14 pessoas pela queda de trecho da Ciclovia Tim Maia. Os acusados vão responder por homicídio culposo (sem intenção de matar).