Ato pela educação reúne mais de 2 mil servidores municipais e estaduais

Ato pela educação reúne mais de 2 mil servidores municipais e estaduais

Grupo caminhou pelas ruas de Porto Alegre, pedindo a saída do prefeito Marchezan e do governador Sartori

Cláudio Isaías

Servidores pediram o fim dos governos de Marchezan e Sartori

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Pelo menos duas mil pesosas, entre servidores municipais e estaduais, participaram de ato em defesa da educação pública. A manifestação começou na Praça da Matriz e contou com as presenças de integrantes do Cpers/Sindicato e do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa). Os servidores municipais protestaram contra os projetos de lei enviados pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior à Câmara de Vereadores e o parcelamento de salários. Já os professores criticaram a gestão do governador José Ivo Sartori.

Os professores estaduais estão em greve há 60 dias. Já a paralisação dos municipários completou um mês. Depois de ficarem cerca de uma hora concentrados na praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, os funcionários municipais e estaduais saíram em caminhada pelas ruas do Centro.

Na frente do prédio da Secretaria Municipal da Educação (Smed), na rua dos Andradas, as duas categorias realizaram uma manifestação contra a criminalização dos movimentos sociais. Em seguida, o protesto seguiu pela Caldas Júnior, Siqueira Campos até chegar a Prefeituura Municipal. Os manifestantes realizaram um “velório” dos governos de Nelson Marchezan Júnior e de José Ivo Sartori. Velas e um caixão carregado pelos servidores fizeram parte do protesto.

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Mobilização segue nesta terça-feira

Os servidores municipais realizarão nesta terça-feira piquetes e mobilizações nos locais de trabalho durante o período da manhã. Uma assembleia geral da categoria será realizada à tarde na Casa do Gaúcho, no Parque da Harmonia, para avaliação do movimento.

O diretor-geral do Simpa, Jonas Reis, disse que os municipários estão lutando para receber seus salários em dia e para derrubar o pacote de projetos do governo Marchezan que acaba com o plano de carreira do funcionalismo. Durante a manifestação, centrais sindicais como a CUT, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/RS) e a Central Sindical e Popular (CSP/Conlutas) anunciaram uma paralisação na próxima sexta-feira, dia 10 de novembro, véspera da entrada em vigor da reforma trabalhista.

A vice-presidente da CTB/RS, Silvana Conti, afirmou que a sexta-feira será um dia nacional de paralisações e protestos para impedir a aplicação da reforma, bem como barrar a reforma da Previdência. “A reforma trabalhista acaba com direitos históricos dos trabalhadores e provocará uma precarização das condições de trabalho”, destacou.

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