Atos de vandalismo custam cerca de R$ 45 mil mensais para a EPTC

Atos de vandalismo custam cerca de R$ 45 mil mensais para a EPTC

Complexo Mendes Ribeiro, no entroncamento da Terceira Perimetral, é um dos que mais recebe pichações na Capital

Cláudio Brasil / Correio do Povo

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Os usuários das linhas de ônibus que embarcam e desembarcam nas paradas da Terceira Perimetral, em Porto Alegre, precisam conviver com as pichações e depredações registradas quase que diariamente nesses locais. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) gasta anualmente com problemas de manutenção e roubos cerca de R$ 500 mil, considerando custos de limpeza e reposição de peças. Durante cada mês são investidos cerca de R$ 45 mil.

Um dos pontos mais críticos da avenida é o complexo Mendes Ribeiro, localizado no entroncamento da Terceira Perimetral com a avenida Protásio Alves. Na terça-feira, quatro elevadores danificados estavam fora de uso. “Isso sempre acontece nos finais de semana. Na última vez, ocorreu o arrombamento e o roubo da luz de emergência dos aparelhos”, relatou o técnico de manutenção de elevadores Anderson Pereira Barbosa.

Nem as escadas rolantes escapam da ação dos vândalos. “Muitas vezes, a ação da Polícia Civil e da Brigada Militar inibe os marginais. Outro fator importante e que precisamos ressaltar é a ação da população no que diz respeito a acionar a polícia quando presenciar alguma atitude como essas”, declarou o diretor de trânsito da EPTC, Vanderlei Capellari. “Quando os infratores notam que as pessoas fiscalizam, eles se retraem”, completou. “Lamentamos que a verba destinada para esses reparos poderia estar sendo usada em questões mais urgentes.”

O auxiliar de limpeza do DMLU, Osvaldo Santos, convive diariamente com o desafio de apagar as marcas deixadas pelos vândalos. “Uma ocasião estava escrito: ‘limpe bem que voltaremos amanhã’”, contou. São necessárias horas de trabalho com produtos químicos para limpar paredes e equipamentos. “Pichação é assim, um dia sim e outro também.”

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