ATP cobra Carris e ameaça suspender quatro linhas das suas concessões

ATP cobra Carris e ameaça suspender quatro linhas das suas concessões

Associação quer o cumprimento da rodagem estabelecida para “não ter que subsidiar” empresa pública

Correio do Povo

ATP quer que Carris cumpra a rodagem estabelecida pela EPTC

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A Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) cobra da Carris o cumprimento do estabelecido na última licitação homologada no dia 5 de outubro de 2015. Segundo a informação repassada pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) para a ATP, a Carris rodou 500 mil quilômetros a menos do que o estipulado em contrato. Com o índice , medido entre fevereiro e maio, os empresários de ônibus ameaçam suspender quatro linhas para “parar de subsidiar a Carris”. São elas: 620 Iguatemi/Vila Jardim; 264 Prado; 256 Intendente Azevedo e 349 São Caetano.

“Como temos uma tarifa única em Porto Alegre, mas os custos de operação são diferentes, é preciso que exista uma compensação. Nesse sentido, é estabelecido quanto cada empresa tem que rodar e quanto tem que receber”, afirmou o diretor executivo da ATP, Gustavo Simionovschi. “Não resta outra alternativa aos consórcios senão suspender a realização das linhas nas quais a companhia pública deveria estar operando”, completou.

Na realidade, as linhas são de concessão da iniciativa privada, mas como a Carris não cumpriu a quilometragem, a ATP quer que a empresa pública cumpra os quilômetros estabelecidos. A linha 620 Iguatemi/Vila Jardim é de responsabilidade do Consórcio Mob. A 264 Prado e a 256 Intendente Azevedo é mantida pelo consórcio Sul.

Já a linha 349 São Caetano do Consórcio de Mobilidade da Área Integrada Sudeste Mais. A Carris foi procurada pela reportagem no início da tarde, mas ainda não tinha uma posição oficial. A promessa é que a empresa divulgue uma nota oficial.

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