Autoridades visitam Hospital de Campanha na zona Sul de Porto Alegre

Autoridades visitam Hospital de Campanha na zona Sul de Porto Alegre

Local terá oito leitos de UTI e 12 de enfermaria

Taís Teixeira

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A montagem do Hospital de Campanha do Exército Brasileiro começou nessa sexta-feira e foi concluída neste sábado. A estrutura vai funcionar como anexo do Hospital Restinga e Extremo Sul, em Porto Alegre, e terá oito leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 12 em enfermaria, somando 20 vagas para tratamento de Covid-19. O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, o vice-governador, Ranolfo Vieira Júnior e o chefe do Comando Militar do Sul, general de Exército, Valério Stumpf Trindade visitaram o local.  

O material para a construção do hospital veio em dois voos, sendo que o segundo chegou na madrugada de sábado, transportando os equipamentos internos para atendimento dos pacientes. Esse módulo  estava em Manaus, mas com a queda dos casos na região, foi possível trazê-lo para o território gaúcho. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre (SMS), a parte dos militares está encerrada, sendo que mais aparelhos,  equipe de trabalhadores da saúde, sistema hidráulico e de manutenção, entre outras medidas, são atribuições que serão executadas pela Prefeitura de Porto Alegre. A princípio, devem ser destacados profissionais da saúde do Hospital Restinga para atuar no anexo, mas pode haver novas definições sobre o recrutamento dos trabalhadores. A expectativa para o início das atividades é para terça-feira (16), mas a data ainda não foi confirmada. 

Melo, Ranolfo e o general Stumpf estiveram no hospital / Foto: Mateus Raugust / PMPA / CP 

A comandante do Hospital de Campanha do Exército, coronel Ocilene Vargas,  disse que os leitos clínicos podem servir para atendimento na UTI, mas a intenção é ampliar as vagas para os casos graves. "O hospital de campanha do Exército é único, pois tem uma estrutura  preparada  para combate e para situações de calamidade", afirmou. Além de Porto Alegre, tem módulos em Manaus, capital do Amazonas, e Boa Vista, capital de Roraima. 

O governo do Estado solicitou ao Exército Brasileiro o hospital da instituição para atender a demanda da pandemia, já que  a elevada taxa de contágio do coronavírus causou o  colapso da rede de saúde no Rio Grande do Sul. O Estado atravessa o  momento mais crítico pela falta de leitos e deve atingir em breve a  ampliação de 157% na capacidade de atendimento na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). “A estrutura do Exército é uma ajuda importante neste momento em que há taxa de ocupação acima de 100% em leitos de UTI no Estado e também um crescimento na ocupação por leitos clínicos”, afirmou a secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann.


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