Autorizado início da última etapa da obra do aeromóvel

Autorizado início da última etapa da obra do aeromóvel

Construção é uma exigência para que Porto Alegre seja cidades-sede da Copa do Mundo

Mauren Xavier / Correio do Povo

Previsão é de que as obras estejam finalizadas em 180 dias

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A direção da Trensurb assinou, nesta segunda-feira, a ordem de início da quarta e última etapa de serviços para a construção do aeromóvel. O empreendimento vai ligar o terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Salgado Filho até a Estação Aeroporto, da Trensurb. A obra é uma exigência para que Porto Alegre seja uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.

“Com o começo desta etapa, asseguramos a agilidade necessária ao empreendimento e na nossa confiança”, afirmou o presidente da Trensurb, Humberto Kasper. Ele ressaltou que serão construídas duas estações de conexão (embarque e desembarque), totalizando investimento de R$ 2,279 milhões. A previsão é de que as obras estejam finalizadas em 180 dias.

Kasper lembrou que já foram assinados contratos com outras três empresas. A primeira foi responsável por fornecer a tecnologia para desenvolver o aeromóvel e operacionalizá-lo. Isso ocorreu em agosto do ano passado. No final de 2010, foi feita a licitação para a contratação de empresa responsável pela construção da fundação e das elevadas, onde as composições do aeromóvel vão passar. Ao todo, serão utilizados 50 pilares de concreto. O canteiro de obras dessa etapa, que está mais avançada, pode ser visto junto à saída do aeroporto.

A terceira e penúltima fase foi consolidada com a contratação de uma empresa que é a responsável pela fabricação dos veículos. O acerto foi feito no início deste ano. “Existe uma cautela e um cuidado muito grande em relação a esse projeto porque é pioneiro no País. E, de acordo com os bons resultados que apresentará, será uma tecnologia brasileira que poderá ser comercializada no resto do mundo”, explicou Kasper.

O aeromóvel será o primeiro sistema operacional agrupando tecnologias (com o metrô) em funcionamento no País. “É uma vitrine e queremos que seja a melhor, para sermos o exemplo para outros grandes projetos similares em outros estados”, afirmou. Ele destacou ainda que, apesar de a extensão que o aeromóvel percorrerá ser de quase 1 quilômetro, a obra não é simples.

Kasper frisou que, para viabilizar a construção, foi levado em consideração uma série de restrições e normas, como o fato de que o trecho passa entre viadutos, o que obrigou ajustes ao projeto. Outro imprevisto que surgiu até agora foi uma tubulação que precisou ser removida. “A tubulação não aparecia em nenhum material que foi nos repassados. Apesar do imprevisto, conseguimos remover e dar continuidade ao projeto”, explicou.

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