Avó de Bernardo é internada às pressas em Santa Maria

Avó de Bernardo é internada às pressas em Santa Maria

Jussara Uglione estaria muita debilitada e com problemas cardíacos

Renato Oliveira

Avó de Bernardo é internada às pressas em Santa Maria

publicidade

O advogado da família Uglione, Marlon Adriano Taborda, está entrando com um pedido junto à 1ª Vara Criminal de Santa Maria de adiamento do depoimento da avó do menino Bernardo Boldrini, Jussara Uglione, 74 anos, que estava marcado para esta quinta-feira. Segundo o advogado da família, a avó da criança teve que ser internada às pressas na manhã desta quarta-feira no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo.

Taborda ainda disse que a cliente está muita debilitada e com problemas cardíacos, o que provocou o seu internamento. Além disso, está previsto para a cidade de Santa Maria o depoimento da madrinha de Bernardo que reside na região Oeste do município da região central do Estado. A Justiça ainda não confirmou a data do depoimento da madrinha do adolescente.

Relembre o caso

Bernardo, de 11 anos, desapareceu em 4 de abril, em Três Passos, e teve o corpo encontrado na noite do dia 14, em Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens de um rio. Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta, admitiu o crime e apontou o local onde a criança foi enterrada.

O pai do menino, Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica (apenas Leandro).

A Polícia sustenta a tese de que Graciele e Edelvânia executaram o homicídio usando doses do medicamento Midazolan – a madrasta porque entendia que o menino era um “estorvo” para o relacionamento entre ela e Leandro Boldrini, e Edelvânia em troca de dinheiro, para comprar um apartamento. Ainda segundo o inquérito, Boldrini também teve participação na morte fornecendo o medicamento controlado em uma receita assinada por ele, na cor azul. Já Evandro se tornou o quarto réu do caso, pela suspeita de ter ajudado a fazer a cova onde o corpo do menino foi enterrado.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895