Balsa de Porto Mauá segue fechada e prejuízo já supera o da chuva
Travessia entre cidade gaúcha e Alba Posse, na Argentina, ficou interrompida após cheia do rio Uruguai
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O prefeito de Porto Mauá, Guerino Pisoni, afirmou que uma empresa especializada vistoriou a estrutura do prédio da aduana no lado brasileiro, e equipes foram disponibilizadas pela Prefeitura para realizar os reparos necessários para a retomada do serviço. O prédio, que pertence à Receita Federal, depende da liberação do órgão para receber as reformas.
Do lado argentino, ainda não há prazo para a realização das melhorias necessárias para o retorno da balsa. Serão precisos ajustes também na parte elétrica e em estruturas relacionadas aos serviços de Internet.
A Prefeitura de Porto Mauá admite que a demora no restabelecimento do serviço causa prejuízos que já batem as perdas causadas pela própria chuva: como o comércio de Porto Mauá depende do fluxo de argentinos, o cancelamento da travessia através da balsa impede a chegada dos vizinhos, trazendo perdas ao comércio.
Os serviços de aduana, imigração e Polícia Federal do lado brasileiro estão funcionando normalmente, mesmo com a suspensão da travessia pela balsa. Os representantes da Prefeitura que estiveram em reunião no lado argentino da fronteira tiveram de utilizar uma lancha para chegar à cidade vizinha.