Balsa passa por nova vistoria na quinta-feira
Embarcação vai substituir ponte entre os municípios de Agudo e Restinga Seca, derrubada pela chuva em janeiro
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Segundo Cunha, a vistoria será realizada com a balsa flutuando. O plano inicial de colocar a embarcação na água, que deveria transcorrer normalmente, falhou nessa segunda-feira em função do nível baixo do rio Jacuí. Agora, a medida a ser empregada para a vistoria é a construção de uma esteira de toras de eucaliptos, que vai funcionar como suporte para lançar a estrutura no rio, conforme o superintendente.
A embarcação irá substituir provisoriamente a ponte que desabou no dia 5 de janeiro na RSC-287, matando cinco pessoas. Denominada Deusa do Jacuí, a balsa tem 13 metros de comprimento e irá funcionar por cinco meses.
Quando tiver início a operação, os usuários da RSC-287 que saírem da região de Santa Maria a fim de se deslocar para a Grande Porto Alegre precisarão dobrar à esquerda, até Vila Rosa, no município de Restinga Seca. Já os motoristas que seguem no sentido contrário precisarão dobrar à direita, até a localidade de Cerro Chato. O custo será zero para quem utiliza a rodovia. A Deusa do Jacuí tem capacidade para 300 toneladas. O diretor da empresa proprietária da embarcação, João Hartman, informa que a travessia irá durar, em média, 20 minutos e será realizada durante as 24 horas do dia. A balsa poderá transportar 40 carros e até três caminhões do tipo bitrem, segundo Hartman.
Os acessos, tanto pela lado de Restinga Seca como de Agudo, foram recuperados e estão em condições de suportar o trânsito que deverá ser intenso, de acordo com o prefeito de Agudo, Ari Anunciação. Quando a embarcação entrar em funcionamento, serão três as opções dos motoristas para cruzar a região. Além da balsa, poderão utilizar a ERS 348, que teve as cabeceiras de duas pontes recuperadas, e o desvio de 5 quilômetros de chão batido entre Agudo e Dona Francisca.
