Bancários realizam assembleia na próxima segunda-feira
Categoria irá debater e orientar rumos da greve no Estado
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Depois de uma nova proposta da Fenaban apresentada no início desta semana e rejeitada pelo Comando Nacional dos Bancários, os bancários intensificaram atos públicos em defesa de bancos em risco de privatização. Em frente à sede do Badesul, no Centro de Porto Alegre, a categoria realizou um ato de solidariedade aos trabalhadores do banco público de fomento, nesta sexta. Eles realizaram um abraço simbólico ao Badesul e seguiram em caminhada ao Palácio Piratini.
O presidente do SindBancários, Everton Gimenis, junto com uma comissão de diretores da Fetrafi-RS, representante dos funcionários do Badesul, foram hoje recebidos pela Chefe de Gabinete da Secretaria da Casa Civil, Cristiane Zinelle Ferreira Lohmann e pelo subchefe jurídico adjunto, Diego Pacheco.
Os bancários foram cobrar um posicionamento público do governo do Rio Grande do Sul e da diretoria do Badesul de defesa em relação às notícias veiculadas a respeito de problemas em operações financeiras do banco de fomento e ao seu descredenciamento junto ao BNDES.
“O Badesul esteve descredenciado e não vimos nenhuma manifestação pública de defesa do banco nem pelo governo do Estado e nem pela diretoria do banco. Sabemos que um banco precisa de sua imagem totalmente limpa para realizar negócios e ajudar o estado a crescer e se desenvolver. A nossa greve continua fortalecida, com adesões espontâneas dos bancários. Vamos iniciar a próxima semana com uma assembleia para discutirmos os rumos no nosso movimento”, disse o presidente do SindBancários, Everton Gimenis.
A Fenaban ofereceu uma nova proposta na semana passada. Manteve os 7% de reajuste no piso e nas verbas salariais (auxílios e vales) e abono de R$ 3.500. Também quer que os bancários aceitem um compromisso de aceitarem um reajuste com aumento real de 0,5%, em 2017.