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BC atrasa divulgação de estatísticas e greve será decidida hoje

Servidores farão assembleia às 14h e podem entrar em greve. Roberto Campos Neto cancela compromissos para tentar reverter

Desde março de 2021, a Selic já subiu 11,75 pontos percentuais | Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil / CP

A paralisação dos servidores do Banco Central tem impactado em um dos serviços essenciais da autoridade monetária, a elaboração e divulgação de relatórios. As estatísticas mensais do Setor Externo, Monetárias e de Crédito e Fiscais, divulgadas sempre na última semana do mês, podem não ser divulgadas nesta semana.

Os servidores do BC fazem paralisações diárias de quatro horas, das 14h às 18h, desde 17 de março e hoje irão votar em assembleia às 14h se entrarão em greve por tempo indeterminado a partir de 1º de abril. Diante da possibilidade real de uma paralisação total, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, cancelou compromissos para se dedicar às negociações.

A categoria não está satisfeita com o resultado da última reunião, na noite de sábado com Roberto Campos Neto. Os servidores exigem um aumento de 26,3%, além da reestruturação da carreira. Mas o presidente da autoridade não apresentou uma oferta de aumento nos contracheques.

A pressão dos servidores do Banco Central começou no fim do ano passado, quando o presidente Jair Bolsonaro prometeu aumentos para policiais federais e rodoviários. As falas do presidente deixaram inquietas outras categorias, como servidores da Receita e do Bacen. Até agora nenhum reajuste foi oficializado. 

R7