Bituqueiras são instaladas na área central de Porto Alegre

Bituqueiras são instaladas na área central de Porto Alegre

Proposta é colocar 10 mil equipamentos em toda cidade

Correio do Povo

Equipamentos estão instalados junto às lixeiras

publicidade

Cinco milhões de bitucas de cigarro são jogadas diariamente nas ruas de Porto Alegre por boa parte dos 250 mil fumantes existentes na cidade. Para tentar resolver o problema, a prefeitura começou a instalar nesta quarta-feira 39 bituqueiras na área central da Capital. Os primeiros equipamentos foram colocados junto às lixeiras localizadas na frente do Paço Municipal pelo prefeito José Fortunati e pelo coordenador da Ecoprática, Flávio Costa Leites. Os equipamentos também estão disponíveis próximos do Mercado Público, da avenida Borges de Medeiros e da Rua Andradas.

O prefeito disse que além de sujar a cidade, as bitucas de cigarro prejudicam o escoamento na rede pluvial. “Na orla do Guaíba é triste ver a quantidade jogada na grama. O projeto vai ser um diferencial para a limpeza e para o cuidado com a cidade”, ressaltou. Leites explicou que a proposta do projeto POA Sem Bituca é colocar 10 mil bituqueiras em toda cidade. No entanto, para que isso ocorra é preciso a participação de empresas. Um levantamento da Ecoprática informa que são necessários cerca de R$ 3 milhões para a instalação dos equipamentos. Segundo Leites, empresas, bares, restaurantes e pessoas físicas que tiverem interesse em participar do projeto devem entrar em contato pelo e-mail poasembituca@gmail.com.

A instalação das bituqueiras no Centro da cidade é uma parceria do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) e da Ecoprática. O diretor-geral do DMLU, André Carús, disse que o Poa Sem Bituca é um projeto inédito no país e sem custo para o Município. Isso porque é o primeiro que tem como objetivo a instalação de bituqueiras em toda a cidade e o recolhimento das pontas de cigarro. “É uma campanha para que as pessoas que fumam tenham a consciência de não jogar a bituca do cigarro na via pública”, explicou.  Conforme Carús, as bitucas recolhidas serão encaminhadas para uma empresa de coprocessamento e serão aproveitadas na geração de energia para a produção de cimento, um processo ambientalmente correto.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895