BM deve retirar moradores de rua da Jerônimo Coelho após pedido de moradores
Residentes apontam aumento de assaltos e prejuízos ao comércio no Centro Histórico de Porto Alegre
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De acordo com o empresário Person Iser, de 37 anos, que cedeu o Macuco Café para que se realizasse o encontro entre a BM e os residentes da rua, os assaltos aumentaram com a proliferação dos sem-teto que procuram a marquise do prédio do INSS para dormir. “Queremos mais qualidade de vida. Depois das 18h, ninguém entra no café com medo de ser assaltado. As pessoas vão pela rua Riachuelo e evitam passar pela rua Jerônimo”, explica.
O comandante Vieira afirma que existem cerca de 50 lugares na cidade onde os sem-teto se reúnem. A Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) teria espaço para receber cerca de 30 pessoas. “Os Direitos Humanos municipal e estadual trabalham em prol do cidadão, mas o morador de rua atrapalha o ir e vir do morador do bairro. Outros se utilizam do movimento para praticar roubos e assaltos”, garante o policial.
Durante a reunião, os vizinhos do prefeito José Fortunati, que mora na esquina da rua com a Praça da Matriz, criticaram as organizações não governamentais que alimentam e dão roupas e cobertas para os sem-teto. “Essas ONGs que fazem caridade podem ser proibidas de alimentá-los porque não oferecem garantias da qualidade da comida. É função da Vigilância Sanitária fiscalizar isso”, informou o tenente-coronel Vieira.