Bombeiros iniciam 7º dia de buscas após temporal em Brumadinho
Chuva forte atingiu região ontem à tarde e amoleceu parte da lama onde equipes tentam localizar vítimas
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"Hoje, talvez até os trabalhos melhorem por causa da chuva, porque ela limpou grande parte da camada superior de rejeitos. Então, existe a chance de mais corpos aflorarem", explica o comandante das operações de busca em solo tenente-coronel Eduardo Ângelo Gomes.
Os helicópteros que fazem a varredura na área começam a chegar assim que o dia clareia. Após uma reunião de segurança entre as equipes, as aeronaves são liberadas para os trabalhos. O tenente-coronel explicou que a chuva pode atrapalhar e ajudar ao mesmo tempo.
“São ônus e bônus. Ela ajuda a curto e a médio prazos, mas, pontualmente, é de extremo risco. Ontem, a gente quase perdeu uma equipe no local. Como tínhamos estabelecido um perímetro de segurança, a gente não teve problemas. A chuva no local traz risco para as equipes que estão em solo. Quando a equipe saiu [da lama], a água estava quase ao peito. Aí, (os bombeiros) foram para lugar alto e mais seguro para serem resgatados”, revela.
Assim como nos dias anteriores, serão utilizados cães farejadores e equipamentos que rastreiam sinais de celular. Até essa quarta-feira, data do último balanço, as autoridades contabilizavam 99 mortos e 259 desaparecidos.