Bombeiros mudam estratégia na busca a piloto desaparecido após queda de avião em Porto Alegre

Bombeiros mudam estratégia na busca a piloto desaparecido após queda de avião em Porto Alegre

Após cinco dia, profissionais devem se concentrar na chamada busca de superfície no Guaíba

Felipe Faleiro

Partes da aeronave já foram localizadas e recolhidas pelo Corpo de Bombeiros

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O quinto dia de buscas pelo piloto e empresário Luiz Cláudio Albert Petry, desaparecido após a queda da aeronave que conduzia no Guaíba, em Porto Alegre, iniciou com a mudança na base fixa de operações do Corpo de Bombeiros Militar do RS (CBMRS), da praia de Ipanema para a sede da Companhia Especial de Busca e Salvamento (CEBS), no Cais Mauá, no Centro Histórico. Na praia da zona Sul, onde as equipes estavam concentradas desde a última segunda-feira, permanecem sendo realizadas apenas as trocas de turno entre os profissionais.

De acordo com os Bombeiros, não há novidades nos trabalhos na manhã desta sexta-feira, e as chances de encontrar Petry com vida são cada vez mais remotas. “Depois de 72 horas de ocorrências do tipo, costumamos nos concentrar na busca de superfície, em vez da subaquática”, observa o major Gustavo Lock, do CEBS, e um dos responsáveis pela operação. A tendência é que alguns materiais flutuem após este período de tempo.

Ontem, a chuva e o vento trouxeram certa dificuldade à equipe de buscas, mas hoje o tempo voltou a abrir. Um sonar também foi incluído na operação, porém os avanços foram tímidos. Esperava-se que houvesse a remoção dos destroços maiores, como motor e hélice, nesta sexta-feira ou no início da próxima semana. No entanto, houve recusa no momento por parte de um dos donos da aeronave e amigo de Petry, que está “bastante abalado” com a ocorrência. Por isso, ainda não há data para isto acontecer.

A aeronave modelo Wega 180 pilotada por Petry, que estava sozinho, caiu na região do bairro Ponta Grossa, entre a Pedra da Baleia e a boia 115, às 17h51min da última segunda. O avião monomotor sumiu dos radares seis minutos após a decolagem, em Eldorado do Sul. Ao longo dos dias, diferentes peças pequenas da fuselagem foram encontradas e removidas pelos mergulhadores, já que a aeronave está fragmentada no leito do Guaíba.


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