Bombeiros retiram redes amarradas em guaritas de salva-vidas no Litoral

Bombeiros retiram redes amarradas em guaritas de salva-vidas no Litoral

Após morte de surfista, corporação recolhe material mesmo sem saber se estava em local irregular

Estêvão Soares / Rádio Guaíba

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Operação da Brigada Militar para melhorar as condições de segurança aos surfistas gaúchos localizou, neste domingo, redes de pesca amarradas em guaritas de salva-vidas em Imbé, Quintão, Balneário Pinhal e Xangri-lá. O material foi removido pelos proprietários, apesar de o Corpo de Bombeiros admitir que ainda não sabe se as redes estavam em local proibido.

O comandante da corporação no Litoral Norte, coronel Rogério Alberche, informou desconhecer a legislação de cada município. "Ainda não podemos confirmar se as redes eram irregulares, mas os pescadores colaboraram, já que houve uma morte", afirmou. Conforme Alberche, as redes removidas foram lançadas no mar em locais sem placas de sinalização determinando se é ou não uma área de pesca. "Em tese, como não havia placas, eles poderiam usar as redes nestes locais, mas já que as legislações são diferentes, ainda precisamos analisar os casos".

Os bombeiros pretendem procurar, nesta segunda-feira, autoridades de cada município para esclarecer as dúvidas. Desde sábado, com apoio de um helicóptero, a corporação realiza mapeamento de redes de pesca em todo o Litoral Norte. Um sobrevoo detectou pelo menos 80 redes lançadas no mar entre Quintão e Imbé.

O trabalho só teve início depois que o surfista e estudante de administração Thiago Rufatto, de 18 anos, perdeu a vida ao se enganchar em cabos, na praia de Capão Novo. A morte ocorreu em área destinada à pesca, mas que não contava com placas de sinalização. A Prefeitura de Capão da Canoa alegou que a demora em um processo de licitação provocou o problema. Após o óbito, a sinalização foi providenciada.

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